segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Conhecimentos

Há quem cá tenha vindo por causa da Cocó, mas também há quem cá tenha vindo por causa da Pipoca (e, arrisco, por causa da Paracuca), apressam-se os leitores a explicar. Por isso, meus caros, vos digo: isto não são amigas. Isto é a verdadeira máfia de saltos altos.

domingo, 28 de setembro de 2008

A festa

Uma festa é mesmo boa quando chego a casa e mal sinto os pés. Quer dizer que dancei. Muito. E como eu só danço com as minhas amigas (é, eu disse amigas) isso quer dizer que a festa foi bonita, pá. Obrigada, Time Out (espera, eu estou a agradecer porquê?, ah, pois é, é para fazer publicidade para ver se não fico sem emprego nos próximos tempos). Agora... é o jantar de Natal, não é?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Irrefutável

Não interessa o que se faz (e se se faz bem ou mal), interessa quem se conhece. A cocó (http://www.coconafralda.blogspot.com) falou no texto abaixo e, de súbito, este blogue teve quase tantas visitas como as que imaginei nos meus melhores sonhos. É a força que o cocó tem.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Nos últimos dias, todos os dias

Entro em discussões sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Entro porque interessa. Porque é preciso. Porque de cada vez que alguém agride alguém isso também me diz respeito. Por isso:

Paremos todos de dizer que se está a discutir o casamento gay, o casamento homossexual ou o casamento entre homossexuais. O que se está a discutir é o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por agora, em Portugal, dois homossexuais podem casar-se (numa igreja, numa praia, num cartório, no quintal). O que ainda não acontece em Portugal (e note-se que o ainda tem que ter aqui muita força) é o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O que ainda não acontece em Portugal é o acesso ao casamento civil por parte de todos. Ou seja, o que se discute são direitos fundamentais, não copos de água.

Há um sentimento primário que não entendo no meio disto tudo. O que incomoda tanto tanta gente que ao seu lado alguém queira ser feliz? O que incomoda tanto tanta gente que alguém queira comprometer-se perante a lei e o Estado a cumprir como marido ou mulher (como cônjuge)? Porque é que de cada vez que se fala sobre isto há alguém que diz que não acha bem, que lhe faz impressão, que lhe dá nojo? De onde, de que lugar no cérebro, lhe vem esta ideia?

Quando Espanha (que nem sequer é bem um país) aprovou a lei que permitia o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o primeiro-ministro José Luis Zapatero disse, perante os deputados, que aquela lei pretendia construir um país "mais decente". Porquê? Porque, para Zapatero, "uma sociedade decente é aquela que não humilha os seus membros". E pronto, é isto, só isto. É só esta a ideia que nos falta perceber. Será que é preciso chamar cá o Zapatero?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Spoiler

Quando eu não escrevo é porque não quero. Não é porque não tenho tempo, não tenho ideias, não tenho respeito pelas mil e quatrocentas pessoas que cá vêm todos os dias. Não é. É porque não quero. E o não querer tem muita força em mim.