quinta-feira, 27 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O que tu querias

era saber se nos deixando nos deixavas. Não deixas.

Sabes que dia é hoje?

Mas há maneira de me esquecer?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nada a dizer

sobre a derrota da selecção nacional de futebol
nem sobre Manuela Ferreira Leite

tudo me parece demasiado absurdo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Quem agradece sou eu

Não sei se agradeci a todos os que estiveram na festa. Ficam a saber: estão na minha lista branca.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

É assim Neruda

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

For no one

É por causa dele que estou a ouvir esta canção em repeat.

Porque ele faz parte da minha ronda.

Entre os Dedos

Fui ver. E só havia um deserto. Cinzento, crítico, previsível.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

É um truque

não é mais do que isso. Quando me virem na rua, peçam-me dinheiro para uma sopa. Podem querer dinheiro para droga, podem querer dinheiro para álcool, podem querer dinheiro para tudo o que vos fizer mal ao corpo e à cabeça. Mas peçam-me dinheiro para comida. Porque a isso não digo que não. Ontem foi assim. Entre os Restauradores e o Chiado, pediram-me dinheiro três vezes. Uma vez para uma sopa, outra vez para frutas e uns vegetais. Da primeira vez puxei de um euro. Da segunda vez um euro e trocos. Da terceira vez pediram-me uma ajuda. Disse que não podia. Podia, na verdade, podemos sempre. Mas consegui resistir. Foi só isso: resistir. Resisto a dar dinheiro a quem mo pede. Excepto, cá está, se me pedirem dinheiro para comida. Aí eu não sei fazer outra coisa que não querer muito acreditar que é mesmo para comida, que se eu lhes pagar uma sopa o dia lhes corre melhor. É parvoíce, é verdade. Mas acontece.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Hoje

sou festa. E cedi à pressão: que os parabéns se dão à meia-noite (deixa lá, deixa lá, quero dar-te os parabéns agora, não sejas assim, qual é o mal?, apetece-me! meu amor, tu é que me apeteces), que os presentes se abrem antes de ir dormir, que as mensagens que chegam valem para o dia 10 (porque já passa, já passa da meia-noite, não sejas parva). E hoje sou festa sem ceder. Quero que toda a gente me dê os parabéns. Porque é obra. Viver é obra. E este é o meu dia. E é bom ouvir um telefonema que acaba com gosto de ti, pá. E é bom estares meio a dormir e dizeres mil vezes parabéns. E é bom ver pai e mãe felizes por este dia existir. E é bom, é muito bom.

Ei, sábado fazemos a festa.

sábado, 8 de novembro de 2008

Pois é

Faltam dois dias. Preparem os confétis.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Elogio ao amor

Isto é uma resposta a isto. E, sendo privado, ainda bem que é público. Porque é muito, muito bonito.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Que refrão

Santogold - L.E.S. Artistes

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não tem mal

Eu posso ser, à vez, da tristeza e da alegria.

Pois é

Faltam cinco dias. E ao mesmo tempo faltam dez.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Spinto Band-Oh Mandy

Agora estou a ouvir isto. E agradeço-to, mesmo com a crítica de que gosto deles porque são bem comportadinhos.

Canções do bandido

Gosto de quem me dá música. Por via das dúvidas, oiço tudo o que mostram. É que se não for bom, pelo menos foi de graça.

Pois é

Faltam seis dias.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Isto não é xenofobia...

Foi no Jornal da Noite ou no Telejornal, eu estava pela cozinha e a imagem fanhosa das entrevistas do DN e da TSF estava na televisão. Manuela Ferreira Leite falava (e isso, por isso só, já faria a notícia). João Marcelino e Paulo Baldaia faziam as perguntas a que a líder do PSD gosta de responder a saca-rolhas. E de súbito há uma resposta que Manuela Ferreira Leite tem na ponta da língua. Quando lhe perguntam (a propósito do investimento que Portugal pretende fazer em obras públicas):

- As obras públicas ajudarão, pelo menos, ao factor desemprego?

Ela responde.

- Ao desemprego de Cabo Verde, desemprego da Ucrânia, isso ajudam. Ao desemprego de Portugal, duvido.

É grave. É feio. É o que temos?

The Beatles - Eleanor Rigby (1966)

A minha manhã foi esta música. E eu a perguntar-me porque é que não tenho nenhum CD dos Beatles.